BRASÃO
MUNICIPAL:
O Brasão
Municipal consta de um Escudo Samnítico, encimado pela Coroa Mural de oito
torres prateadas, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no
desenho, e iluminadas de vermelho. No campo azul do Escudo há um castelo
prateado aberto e iluminado de vermelho, tendo sobre a torre principal um
escudete oriundo das armas da cidade portuguesa de Santarém, que teve o topônio
adotado para designar a cidade brasileira. Encimando o Castelo prateado há uma
lua crescente e uma flor-de-liz cor de prata, e, ao termo, uma faixa ondeada,
também prateada. Na parte externa do escudo há: à direita, um peixe prateado, e
à esquerda, uma seringueira com receptáculo para látex, ao natural, e abaixo,
uma fita vermelha, contendo em letras cor de prata o topônimo “SANTARÉM” ladeado
pelos milésimos “1661” e “1758”.
SIGNIFICADOS:
- O
Escudo Samnítico foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por
influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça
colonizadora e principal formadora na nossa nacionalidade;
- A Coroa
Mural que sobrepõe o escudo, é o símbolo universal dos brasões e as iluminarias
em vermelho representam os predicados próprios dos pioneiros desbravadores e
dos dirigentes da comunidade;
- o
Castelo prateado iluminado de vermelho lembra o escudo da cidade de Santarém de
Portugal e ainda a relíquia histórica do Forte construído por Francisco da
Costa Falcão, que acompanhou a evolução histórica da Santarém brasileira;
- a Lua
crescente a flor-de-liz acima do Castelo são o símbolo de Nossa Senhora da
Conceição, Padroeira da cidade;
- a Faixa
ondeada, cor de prata, na parte inferior do Escudo, representa o Rio Tapajós em
cuja margem direita ergue-se a cidade;
- nos
ornamentos exteriores, o peixe (pirarucu) lembra a riqueza da fauna
ictiológica, a árvore (seringueira) representa a riqueza nativa e a
fita vermelha traz o topônimo identificador “SANTARÉM” ladeados pelos milésimos
“1661” ano de sua fundação e “1758” data de sua predicação como vila, com
autonomia municipal.
TEXTO: Fonseca,
Wilde Dias da. Santarém Momentos
Históricos. ICBS-Instituto Cultural Boanerges Sena-Santarém, 2006.
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